Criando Formulários Utilizando NTIC's
Os princípios da Educação Estatística propõem uma
educação afinada com o que consta no Art. 22 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB): formar para a cidadania, preparar para o mundo do
trabalho, para o aprendizado permanente e para os estudos posteriores. Tem
ainda, contribuições para a formação Interdimensional, como proposto nas
diretrizes do programa ensino integral da rede estadual de São Paulo. Consta
neste documento que a Educação Interdimensional representa a busca da
integração entre as diferentes dimensões constitutivas do ser humano nos
processos formativos que ele vivencia na escola.
Apesar das fortes
recomendações de contextualização e produção de dados reais, muitas vezes essa
prática é deixada de lado pelo professor. Fatores como: tempo fragmentado de
aula, hoje cada aula tem duração média de 45 a 50 minutos; falta de
oportunidade e disponibilidade dos alunos se encontrarem depois do horário de
aula, muitos trabalham ou em grandes centros urbanos temos o problema da
distância; dificuldade em sair para coletar dados. São realidades encontradas
em sala de aula e que colaboram para a escolha do professor por utilizar dados
prontos, encontrados em livros e apostilas para o ensino de Estatística.
Propor uma
atividade de pesquisa e coleta de dados não é uma coisa simples. Envolve
separar os alunos em grupos, motiva-los a levantar questionamentos pertinentes
ao tema proposto, e a decisão de como será feita a coleta dos dados. É
importante saber usar a tecnologia a nosso favor.
Em geral, os
adolescentes estão acostumados a participar de fóruns, redes sociais como
Facebook, Google+, Instagram, Linkedin, entre outros e a se comunicarem pela
internet utilizando WhatsApp, Messenger... A escola tende a marginalizar este
tipo de atividade ao invés de utiliza-la a seu favor. Trazer a utilização dos
recursos tecnológicos para sala de aula é uma maneira de mobilizar os
conhecimentos à realidade do aluno.
A Web tem se caracterizado por um conjunto de
serviços online que potencializam formas de publicação, cooperação e
organização da informação, construindo diferenciados espaços de interação
humana. Essa contemporânea interface que se convencionou chamar de Web 2.0, tem
ampliado possibilidades de compartilhamento e autoria, inaugurando uma nova era
na história da tecnologia computacional. (SANTAROSA;
CONFORTO; BASSO, 2013. p.1)
Conforme Mansur et al. (2010) define, o conceito computação em
nuvens “representa um novo paradigma em relação a infraestrutura, armazenamento
e processamento de dados computacionais”.p.1.
Para simplificar a ideia, é uma maneira de potencializar
os recursos computacionais visto que, as aplicações não são processadas nem
armazenas em um único computador. Estas ações acontecem na nuvem, uma rede de
computadores que distribui o poder de processamento. Além disso, elas podem ser
compartilhadas por mais de um usuário autorizado.
Desde 2013, a
rede estadual de educação de São Paulo firmou uma parceria com o Google onde
disponibiliza para todos, professores, alunos e funcionários, ferramentas que
estão inseridas no Google Drive. O acesso a estas ferramentas é feito através
de uma conta personalizada no Google.
O Google Drive
é um serviço de disco virtual oferecido pelo Google, que permite o
armazenamento de arquivos na nuvem do Google e oferece diversas aplicações como
editores de textos, de planilhas, de desenho, etc. Como é um serviço virtual, é
compatível com diversos aparelhos (computadores, celulares, videogames) e
ainda, todos os documentos criados/armazenados no drive, podem ser
compartilhados por diversos usuários permitindo a edição. Isto permite a
criação coletiva, que é o que se espera de um trabalho em grupo numa sala de
aula.
A aplicação Google Formulários é uma das ferramentas que
pertence ao Google Drive. Assim como as outras aplicações, é acessada pela
conta Gmail. Esta aplicação facilita a criação de formulários, pois já traz um
design pré-elaborado sendo de fácil edição.
Como o formulário fica armazenado na nuvem, pode ser
editado de qualquer lugar e por mais de um usuário possibilitando a criação
coletiva, favorecendo os trabalhos em grupo sem a necessidade de o grupo estar
no mesmo local. A atualização é em tempo real para todos os usuários com acesso
ao documento.
Depois do formulário elaborado existe a possibilidade de
enviar um link de acesso para ser respondido, por e-mail, whatsApp, ou até
mesmo ser disponibilizado no Facebook. Isso abre possibilidades para criação de
grupos de interesse, facilidade em aumentar a quantidade de amostras, agilidade
na coleta.
Os dados coletados também ficam armazenados na nuvem do
Google, o que também facilita sua manipulação por mais de um aluno, no mesmo
conjunto de dados ou a divisão de tarefas num mesmo arquivo.
O Link abaixo fornece mais informações sobre como criar um formulário digital utilizando a ferramenta Google Fomulário.
Autor: Ricardo Farias
link: Link para o Youtube
autoras: Eveline Silva
Diva Valério Novaes
Referências
MANSUR, Andre Fernando Uebe
et al. Novos rumos para a Informática na Educação pelo uso da
Computação em Nuvem (Cloud Education): Um
estudo de Caso do Google Apps. Campos dos Goytacazes: S, 2010.p. 9 Disponível em:
<https://www.researchgate.net/publication/259997373_Novos_rumos_para_a_Informatica_na_Educacao_pelo_uso_da_Computacao_em_Nuvem_Cloud_Education_Um_estudo_de_Caso_do_Google_Apps_New_directions_for_Computers_in_Education_when_using_Cloud_Computing_Cloud_E?enrichId=rgreq-047d940318c63907d75c0ece5e4c092a-XXX&enrichSource=Y292ZXJQYWdlOzI1OTk5NzM3MztBUzo5OTIxMjc0NjI5NzM1N0AxNDAwNjY1NTcwNjA2&el=1_x_2&_esc=publicationCoverPdf>.
Acesso em: 29 maio 2017
SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Débora; BASSO,
Lourenço de Oliveira. Ferramentas de autoria e de colaboração: discutindo a
acessibilidade e a usabilidade na perspectiva da Web 2.0. Revista Brasileira de Informática na
Educação, [s.l.], v. 21, n. 01, p.121-132, 5 ago. 2013. Comissao
Especial de Informatica na Educacao.
http://dx.doi.org/10.5753/rbie.2013.21.01.121.
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